Nascia agora a Vestal
Virgem de rara beleza
Etereamente inefável
Em sua veste contida
Vivia assim a Vestal
Escrava de sua pureza
Diafanamente intocável
Em sua veste contida
Agia assim a Vestal
Sacerdotisa e princesa
De fala mansa e afável
Em sua veste contida
Mas tanto calou-se a Vestal
Q'um dia cansou de ser presa
Fartou-se de ser adorável
Em sua veste contida
Morria assim a Vestal
De sua veste despidaDescida de seu pedestal
Nascia a mulher para a Vida
(Tatiana Alves Soares)
Postado por Alma Guerreira
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